quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
ÚLTIMA CHAMADA PARA PROVA DE ATORES
Se inscrever é fácil:
- Deposite na conta do SATED-ES o valor da inscrição: R$ 70,00.CAIXA ECONÔMICA, agência 0168; Op. 003; nº da conta 435-8. Peguem o extrato comprovante do depósito e tirem xérox.
- Junte seu currículo artístico, seu portfólio (comprovando suas atuações contidas no currículo), mais comprovante de escolaridade e residência, exigências do Sindicato.
- Preencha a ficha de inscrição (em anexo).
- Junte tudo isso e enviem/entreguem à sede do Sindicato em Cachoeiro, a Rua Alziro Viana, Bairro Aquidaban nº118, aos cuidados de Sara Passabon Amorim.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Um cachoeirense no Prêmio Jabuti
segunda-feira, 14 de julho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Jornalista fala de sua participação na Bienal
domingo, 15 de junho de 2008
Ambientes do Braga reuniu professores e alunos
20 anos de Casa dos Braga
Programação:
Local: Casa dos Braga
Dia - 17 de junho – terça-feira
18h30 – Show musical com Jazz &Cia
19h30 – Exibição de Documentário
20h00 – Show musical com a Banda Estação Leopoldina
Dia - 18 de junho – quarta-feira
13h30 até 16h00 – Literatura Infantil - Contação de História com Adriana Pinheiro- Apresentação do grupo “Letrinhas de Luz”
Dia 19 de junho – quinta-feira
13h30 às 17h00 – Releitura Braguiana com Isabel Cristina A. Bastos20 de junho –
sexta-feira - 09h00 – Café de Antigamente – inspirado na crônica de Rubem Braga
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Bienal terá revista
fonte: www.cachoeiro.es.gov.br
domingo, 8 de junho de 2008
A cidade da crônica
sábado, 7 de junho de 2008
Rubem Braga e a Ecologia em debate
Humor com consciência ambiental
Ecologia na Cidade da Crônica
Literatura e Teatro no encerramento
Teatro e Cinema de graça na Bienal
Oficinas para divertir e ensinar literatura
Sábado - 07/06
Tenda Oficina I
8h00 às 10h00 – Narração de histórias pelas crianças
14h00 às 18h00 – Contação de histórias
Tenda Oficina II
8h00 às 12h00 – Leitura DramáticaTenda Oficina III
8h00 às 12h00 – Imagens que falam uma questão ambiental
14h00 às 18h00 – Crônica em Câmera, Som e Ação
Tenda Exposição de Orquídea Oficina Livre
8h00 às 9h00 – Cultivo de OrquídeaDomingo - 08/06
Tenda Oficina I
8h00 às 12h00 – Crônica Jornalística
14h00 às 18h00 – Crônica Jornalística
Tenda Oficina II
8h00 às 12h00 – Criação Literária
14h00 às 18h00 – Criação Literária
Tenda Oficina III
8h00 às 12h00 – Imagens que falam uma questão ambiental
14h00 às 18h00 – Crônica em Câmera, Som e Ação
Tenda Exposição de Orquídea Oficina Livre
8h00 às 9h00 – Cultivo de Orquídea.
Noite de autógrafos na Cidade da Crônica
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Personagens se encontram
Bienal destaca Meio Ambiente
Zuenir é atração na Bienal
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Inscrições para Bienal na praça
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Bienal terá Miéle como um dos palestrantes
Sobre Luiz Carlos Miéle: Com mais de 50 anos de carreira, o paulista Luiz Carlos Miéle já foi cantor, ator, locutor, produtor, humorista, diretor, entrevistador e até iluminador.Ele começou na antiga rádio Excelsior de São Paulo com apenas 11 anos de idade. No início da década de 60 veio para o Rio, trabalhar na TV Continental.
No Rio, passou a freqüentar a turma da Bossa Nova e conheceu Ronaldo Bôscoli, o seu grande parceiro e amigo de sempre. Juntos, Miéle e Bôscoli produziram centenas de shows e a assinatura da dupla era uma garantia de sucesso. Até a morte de Ronaldo Bôscoli, eles eram os responsáveis por todos os shows de Roberto Carlos.Mas o sucesso como diretor e produtor jamais o afastou dos palcos e da condição de um versátil showman, caracterizado sempre por muito humor e a elegância de seus smokings, a sua marca registrada.
domingo, 25 de maio de 2008
'1968 foi muito longe, às vezes até demais'
No livro "1968 - O Que Fizemos de Nós", personagens nacionais de destaque da geração meia-oito expõem suas visões sobre o período e como o pensamento da época se desdobrou nas gerações seguintes. Estão lá o cantor e compositor Caetano Veloso, a historiadora Heloísa Buarque de Hollanda, o economista César Benjamim, o deputado Fernando Gabeira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro Franklin Martins e o ex-ministro José Dirceu.
O novo livro está sendo lançado numa caixa, com uma edição revista do primeiro. No próximo dia 6, Zuenir lançará a obra em Cachoeiro de Itapemirim, durante a Bienal Rubem Braga (www.bienalrubembraga.com.br). Otimista, o autor acredita que "olhar para o retrovisor" é importante na hora de seguir em frente, como mostra na entrevista a seguir.
· Qual a razão do fascínio que o ano de 1968 exerce até hoje, 40 anos depois?
Esse é um dos grandes mistérios, essa longevidade que faz com que 1968 ainda desperte tanto interesse e atenção. É impressionante como um ano consegue condensar tanto carisma e atração. Claro que há hipóteses, muitas coisas aconteceram neste ano, no plano da política, da tecnologia, do comportamento. Ele é a síntese de uma década em que o homem foi à Lua, do surgimento da pílula anticoncepcional... esses avanços fazem dele um ano tão carregado de simbologia.
·Você diz que espera que daqui a 20 anos 1968 esteja superado. O que você quer dizer com isso?
Por mais importante que 1968 seja, a vida continua. O mundo e o Brasil não podem ficar presos a um passado, é preciso ir em frente. Mas não adianta simplesmente cancelar 1968, negar a sua importância, pois não é dessa maneira que se supera uma data. Se eu fosse atender a todos os pedidos de palestras sobre 1968 teria que me desdobrar. É importante toda essa discussão, é a partir dela que podemos avançar. É importante olhar para ele para compreendê-lo. Só assim ele vai esgotar seu potencial de lições para o futuro.
·Esse desejo de se querer recriar o 1968, seria uma forma conservadora de avaliar o que foi o ano para a história da humanidade?
É mais, é uma forma perigosa, pois não se pode imaginar que é possível repetir o passado. O passado tem que ser analisado para seus erros não se repetirem. É como em um carro, você usa o retrovisor para seguir em frente. Por mais fascinante que seja o que passou, é necessário seguir em frente. Existe uma tendência de se idealizar o passado. É preciso tomar muito cuidado para não querer mimetizar 68. No livro, o Caetano (Veloso) diz que, para ser parecido, teria que ser muito diferente. Eu procuro não ter uma visão nostálgica, mas crítica. Não quis omitir nenhum problema que 68 encerra.
·Qual é a diferença de 1968 no Brasil e no resto do mundo? E as similaridades?
No Brasil, o 1968 teve uma motivação política, por causa do regime militar. Todas as manifestações eram contra a ditadura. Na França, o movimento foi de libertação sexual, começou na Universidade de Nanterre, com os estudantes reivindicando um dormitório misto, e no Brasil a motivação foi a morte de um estudante (Edson Luís de Lima Souto, em 28 de março, no Rio). A cada dez anos há um 68 relembrado, mas sempre com um conteúdo político. O curioso é que a maior herança de 68 é a revolução dos costumes. Isso de maneira geral, sobretudo no Brasil.
·Dos desdobramentos positivos de 68, você destaca alguns como o maior respeito às preferências sexuais e aos direitos da mulher, e o fortalecimento dos movimentos negro e gay. Poderíamos ter chegado mais longe do que estamos hoje?
É muito difícil trabalhar com hipóteses, 68 foi muito longe, às vezes até demais. Talvez a razão de sua permanência tenha sido por antecipar muita coisa de hoje. É claro que alguns avanços tiveram de ser interrompidos, por exemplo, houve uma contra-revolução sexual que foi a Aids. Mas de maneira geral avançou-se muito. É difícil prever ser poderia ter avançado mais. Hoje há até uma espécie de pisada no freio, no plano de comportamento, os filhos ficam mais tempo na casa dos pais. Os tempos são outros, as preocupações dos jovens são outras, como o desemprego e o futuro incerto.
·É o que define a geração atual?
A própria reação a essas preocupações também a definem. É uma geração que pensa mais no presente até porque o futuro não dá perspectivas seguras. Não quero dizer que a juventude atual seja pior ou melhor que a de qualquer outra geração.
·Fala-se muito nas mudanças comportamentais a partir de então. Até que ponto as liberdades conseguidas não foram confundidas com permissividade, seja, por exemplo, nas relações entre pais e filhos ou no próprio convívio social?
Uma das acusações mais comuns é essa, a de que 1968 seria o culpado pelo desregramento que ocorreu depois. É como querer dizer que todos os problemas de um adulto surgiram na infância. Só que na verdade o problema é do que se fez desse legado. É um viés que não é correto. É uma herança mais plural, não pode ser resumida a esse maniqueísmo.
·Você cita as drogas como o legado maldito daquela época. Mas você fala isso por conta dos efeitos do seu uso ou por conta da guerra que se tornou o seu comércio?
Nos anos 60, havia uma coisa experimental, de expansão da consciência. Hoje ela foi apropriada pelo narcotráfico. E há também o fato de não se saber lidar com elas. Poucos países enfrentam a questão de uma maneira mais social do que policial. As pessoas tratam o seu consumo como um caso de polícia, e é um caso de saúde pública. Não há, a longo prazo, uma solução para essa questão.
·Como foi a sua experiência numa rave?
Nessa tentativa de fazer paralelo da juventude atual com a geração de 68 cheguei a ir a uma rave. Há claramente um vestígio de 68 nessa manifestação musical. Aquele visual psicodélico, de paz e amor, a busca da vertigem, tudo isso continua lá. Mas hoje não existe mais uma ilusão, é simplesmente uma fuga, um divertimento. Um prazer que leva a dependência. A maneira de vivenciar as drogas é diferente. A não ser que se seja ignorante aos efeitos. Não falo no uso recreativo, falo no uso de dependência. É preciso discutir isso sem hipocrisia e encontrar caminhos que não sejam só o da repressão.
·Outra herança negativa que você expõe é a "violência edificante". Essa idéia levou boa parte das organizações contrárias à ditadura para a luta armada, cujas ações eram seqüestros, assaltos a bancos e atentados. A idéia de que os grupos criminosos do Rio, por exemplo, seriam filhos desses tipos de ações é verdadeira?
Acreditava-se na violência legítima, e sabe-se hoje que a violência nem nesses casos é legítima. Na verdade não foi isso o que ocorreu. No encontro dos presos políticos com os presos comuns, na década de 70, o que os primeiros fizeram foi orientar as reivindicações, nas formas de mobilização. É um erro atribuir aos militantes daquela época mais esse pecado.
·Você viveu o 1968 no Rio, a capital mais efervescente do país. Você acha que o Brasil inteiro na época tinha noção do que estava acontecendo?
No Brasil, foi um movimento de classe média e não operário. Acredito que não foi só nos principais centros urbanos que a população sentiu que algo acontecia. Estive em Belém agora para um debate e fiquei impressionado, o movimento chegou lá e foi forte.
·Ziraldo e Jaguar são dois nomes marcantes da geração de 68. Como você vê toda essa polêmica em torno das indenizações de R$ 1 milhão que eles aceitaram receber?
Eu acho que a lei de anistia e um instrumento legítimo e universal de reparação. Todo país civilizado que passou por um regime ditatorial tem uma lei dessa. Houve muita distorção nesse processo de concessão de anistia. Mas dizer que é uma bolsa-ditadura também é uma distorção. Em 1995, o sindicato dos jornalistas aqui no Rio de Janeiro entrou para corrigir aposentadorias defasadas. Logo em seguida, a gente viu que tinha gente que nunca tinha pisado numa redação que estava no bolo para receber esse dinheiro. A primeira coisa que fiz foi retirar meu nome daquela lista e escrevi um artigo no Jornal do Brasil justificando as minhas razões. O superintendente tentou me convencer, dizendo que eu estava abrindo mão de um direito. Agora, com esse caso do Ziraldo e do Jaguar, alguém me disse para eu confirmar se meu nome tinha sido retirado da lista. Liguei para um advogado e descobri que, apesar de ter entregado os documentos para retirar meu nome, ele ainda estava lá. Com essa história eu descobri que é mais fácil você receber essa indenização do que recusá-la. Não se pode julgar a lei de anistia pelas distorções.
·Você parece ser um otimista em relação ao futuro. Em que você baseia esse otimismo?
Sou sim, mas como mineiro, eu tenho muita cautela. A gente está sempre olhando com desconfiança. Apostar no futuro é sempre problemático. Só que acredito que o pessimismo leva a uma acomodação, por isso sou otimista, pela capacidade de ação.
Texto:
Carol Rodrigues
Publicada no Jornal A Gazeta no dia 25 de maio de 2008.
Trecho do livro "1968 - O Que Fizemos de Nós"
sábado, 24 de maio de 2008
Resultado do concurso "Sabiá da Crônica"
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Concuso estudantil de crônica
Título : Ao meu avô
Nome: Bruno de Lima Santos
Série; 8ª
Escola: EMEB Anísio Vieira de Almeida Ramos
Escola Pública Estadual
Pseudônimo: Dedé de Sá
Título: Contato de Afeto
Nome: Débora Sampaio de Almeida
Série: 2º ano
Escola: CEI – Centro Estadual Àtila de Almeida Miranda
Escola Particular
Pseudônimo: Laura Abelha
Título: Geração do Descaso
Nome: Maria Clara Cardoso Gomes Zampirolli
Série: 3º ano
Escola: Centro de Ensino Cachoeirense Darwin
Escola Pública de outro Município
Pseudônimo: Cronista Caipira
Título: Para que servem as idéias de um gênio?
Nome: Halaf Spano de Castro
Cidade: São José das Torres – Mimoso do Sul
Série: 1º ano do Ensino Médio
domingo, 18 de maio de 2008
Rubem é referência para grandes escritores
Ana Maria Machado, junto com grandes nomes da literatura como Carlos Heitor Cony, Ignácio de Loyola Brandão e Zuenir Ventura estarão, entre 5 e 8 de junho, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, cidade onde Braga nasceu, na Bienal Rubem Braga 2008.
sábado, 17 de maio de 2008
Mais de 20 livros serão lançados na Bienal
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Cronista de BH divulga Bienal
Na crônica, Danilo passeia pelo lirismo à exemplo do mestre Braga.
Escreveu o colunista: "Vou engraxar as botinas e escovar o chapéu de cerimônia, além de mandar para a lavanderia a fatiota domingueira, mas sem gravata, para ficar mais à vontade. Vou correr mundo, senhores, vou bater pernas como fazia outrora o capixaba Quinca Cigano. Quero ir de trem-de-ferro, descer na estação e pegar cavalo de boa andadura, para vencer algumas léguas até o destino final da andança.
Mas, afinal, para onde vai o velho escriba marianense? Pois já lhes digo, irmãos caríssimos. O velho cronicador pretende arranchar na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no nobre Estado do Espírito Santo, para participar da Bienal Rubem Braga. Será uma bela homenagem ao grande e saudoso cronista, nascido em 1913 e falecido no Rio, em 1990, autor de tantos livros, todos do mais fino lavor, como diria um antigo poeta parnasiano, devoto de Olavo Bilac.
Na verdade, trata-se da II Bienal Rubem Braga. Será realizada de 5 a 8 de junho, na cidade onde ele nasceu e começou a escrever crônicas("Correio do Sul", jornal da família).
O tema será "A crônica e o meio ambiente" e os debatedores serão Ignácio de Loyola Brandão, Carlos Heitor Cony, Danuza Leão, Ana Maria Machado, Zuenir Ventura, Antonio Carlos Secchin, Paulo Cuenca e outros. Caladão, "urso cavernícola" (título que dava a si mesmo o escritor mineiro Eduardo Frieiro), discreto, arredio (embora mulherengo), Rubem Braga talvez não apreciasse a luz dos holofotes e das gambiarras (como certos políticos). Mas que merece a homegem, merece, por ter sido um extraordinário escritor, o viajante erudito, o poeta da narrativa curta (crônica e conto), o estilista do coloquial, o mestre do lirismo, da melancoliae do bom humor. Além disso, o enamorado de Tônia Carrero, como ela própria me confirmou, aqui em Brasília, no Palácio do Planalto, numa cerimônia pública, há coisa de dez anos.
Vale lembrar, aqui, a magnífica obra recém-publicada, "Rubem Braga - Um Cigano Fazendeiro do Ar", de autoria do falecido Marco Antonio de Carvalho, da Editora Globo, 2007. Em 610 páginas, parece-me a biografia definitiva do nosso extraordinário cronista, que um dia entrevistei aqui mesmo, Em Brasília, em 1986.
Crônica, gênero menor? Menor coisa nenhuma! Antes uma boa crônica que um mau romance, ora, bolas, ora, pílulas! Importa a qualidade.
Em tempo: Quinca Cigano era um tio esquisitão de Rubem Braga. Não parava quieto em lugar nenhum. Rueiro e viajeiro. Aparecia e sumia, que nem um cometa, um caixeiro-viajante. Rubem Braga lhe dedicou uma crônica imortal. Imortal e antológica, como todas as crônicas que escreveu, como bem sabe a cronista Leida Reis.
Já vou reservar uma pousada, um rancho, uma pensão familiar (afinal sou um vovô) à beira do Rio Itapemirim. Com passarim trinando.... Com a graça de Deus Nosso Senhor, essa eu não perco, nem que a vaca tussa, nem que chova canivete. Sou capaz até de comprar chapéu novo, na Casa Cabana, em frente ao Mercado Central de Belo Horizonte, j'ouviu, cronista Regina Mota?", conclui Danilo.
"Aprendendo a viver"
sábado, 29 de março de 2008
Prefeito convida Nelson Motta
O público formado por fãs, estudantes, jornalistas e artistas e que foi ouvir sobre a história da música brasileira também foi convidado para a Bienal. Com Nelson Motta, a TIM encerrou o terceiro ano do projeto que trouxe em outubro de 2007 o jornalista Sérgio Cabral ao Espírito Santo. Além das palestras nas três cidades, o TIM Grandes Escritores doou livros para as bibliotecas públicas municipal com obras indicadas pelos escritores, títulos de sua autoria como o último livro de cada um deles – “Vale Tudo: Tim Maia”, de Nelson Motta, e “Grande Otelo: Uma Biografia”, de Sérgio Cabral – e edições variadas de songbooks, produzidas pelo violonista Almir Chediak, de grandes nomes da MPB.
Lançamento em grande estilo
Durante a apresentação da programação para o público presente, o curador da Bienal Rubem Braga, José Carlos Dias, disse que todos os integrantes da equipe têm a pretensão de divulgar o evento em âmbito nacional, e nada melhor do que a capital cultural do Brasil para fazer isso. “Essa é uma obra de criação coletiva e por isso estamos ouvindo e aceitando sugestões de toda a sociedade”, frisou.
José Carlos também revelou que várias ações estão sendo desenvolvidas, em parceria com as secretarias municipal e estadual de educação e de cultura, e que estão dando frutos, prova disso é a premiação do concurso estadual “Sabiá da Crônica”, que além de do troféu o vencedor receberá uma viagem com acompanhante para Fernando de Noronha.
A Subsecretária de estado de Cultura do Espírito Santo, Anna Saiter, reforçou o convite do curador e disse que será muito importante a presença de todos os presentes em Cachoeiro de Itapemirim de 05 a 08 de junho, data em que será realizado o evento principal da Bienal.
O secretário municipal de Cultura, Esportes e Lazer de Cachoeiro de Itapemirim, Willian Lima, que representou o prefeito Roberto Valadão na solenidade, exaltou o município enfatizando que a cidade é berço de inúmeros artistas e intelectuais reconhecidos nacional e internacionalmente.
Para o engenheiro, diretor financeiro de Furnas Centrais Elétricas e Cachoeirense Ausente nº 1 em 2006, Henrique Mello de Morais, é muito importante essa iniciativa de extrapolar a cidade sede. Rubem Braga fez isso por onde ele passou, principalmente no Rio de Janeiro. “É um autor que vai sempre despertar muito interesse nacional”, concluiu.
Zuenir encontra Braga
Mas o destaque foi para o escritor e jornalista Zuenir Ventura. Após sua chegada, imediatamente o cerimonial o convidou para participar da mesa, onde, ao lado de José Carlos Dias, Willian Lima, Anna Saiter e Henrique Mello de Morais, elogiou a iniciativa e disse que em junho estará na abertura da Bienal Rubem Braga.
O escritor interrompeu uma entrevista, que estava concedendo ao renomado jornalista Roberto D’Ávila, dizendo que tinha um encontro importante. Um encontro com Rubem Braga. E foi prestigiar o lançamento nacional da Bienal.
“O velho Braga iria gostar muito. Aquela pessoa mal humorada e ao mesmo tempo divertida. Essa é uma ótima iniciativa para seduzir um jovem para leitura, porque Rubem é uma unanimidade”, comentou.
Para Zuenir, a idéia da bienal é ótima e a empolgação da comitiva contagiou o escritor que disse se a língua portuguesa tivesse a influência da língua inglesa, com certeza Rubem Braga seria um dos maiores escritores universais.
“Ele conseguia transformar uma queixa de seu vizinho em uma coisa interessantíssima. Estou muito honrado em participar do lançamento da Bienal no Rio e também do evento principal em junho”, concluiu.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Comitiva embarca para o lançamento da Bienal no Rio
Além de professores, atores, jornalistas e formadores de opinião que estarão embarcando, o evento contará também com as presenças de membros da Academia Brasileira de Letras, escritores, intelectuais, artistas, da imprensa carioca.
Durante o evento haverá a apresentação da peça “Aprendendo a Viver” do Grupo Sabiá (especialmente criado em homenagem a Rubem Braga apelidado de ‘O Sabiá da Crônica’).
Escrito por Lucimar Costa, o texto foi elaborado através de um estudo das crônicas de Rubem Braga, o único escritor a conquistar um lugar definitivo na literatura exclusivamente como cronista, abordando sempre assuntos do dia-a-dia, falando de si mesmo, de sua infância, primeiros amores, a vida simples, com predileção especial pelas coisas da natureza, tomando freqüentemente como tema o meio ambiente.
A direção é de Andrea Buenes, que voltou ao estado após se formar em licenciatura em Artes Cênicas e pós-graduação em Dança Contemporânea no estado de Minas Gerais. Além dela dois atores do Grupo ELA, Amanda Malta e Ruy Netto, além do ator convidado Breno Jadvas, do Rio de Janeiro, estarão encenando a peça.
O curador da Bienal Rubem Braga, José Carlos Dias, embarcou na última sexta-feira para o Rio de Janeiro, para divulgar na capital carioca o lançamento. Segundo ele, estão sendo convidados vários formadores de opinião nacional para o evento, e além da comitiva de Cachoeiro, membros da Secretaria Estadual de Cultura (Secult) sairão de Vitória para participar do lançamento na “Cidade Maravilhosa”.
“O lançamento da Bienal Rubem Braga foi programado para o local onde existe um acervo significativo doado pela família do cronista, composto de manuscritos e crônicas datilografadas”, adianta o jornalista.“O prefeito Roberto Valadão, acompanhado de uma comitiva, já garantiu presença na solenidade de lançamento da Bienal, o que vai engrandecer ainda mais o evento que visa divulgar a Bienal para todo o país”, confirma José Carlos Dias.
A Bienal
Apresentando a temática “Crônica e Meio Ambiente”, a Bienal Rubem Braga tem o propósito de firmar-se como um dos mais importantes eventos literários e culturais do país, divulgando seu propósito para o maior público possível em todo o território nacional.
Com o objetivo de atingir todos os segmentos da sociedade, em particular as crianças, os adolescentes e os jovens, através das instituições de ensino públicos e privados, o evento reserva aos participantes uma extensa programação cultural, colocando frente-a-frente com o público grandes nomes da literatura, música, arte, teatro e dança.
Enquanto a programação principal acontece no Pavilhão de Eventos da Ilha da Luz, outros eventos ocorrem simultaneamente no Cine Clube “Jece Valadão” e no Teatro Municipal “Rubem Braga”.
A Bienal já recebeu alguns dos grandes nomes da cultura nacional como Affonso Romano de Sant'Anna, Tônia Carrero, Viviane Mosé, Ferreira Gullar, Antônio Nóbrega, Elisa Lucinda, Marco Antônio de Carvalho, Isabel Lustosa, Domício Proença Filho, Antônio Carlos Secchin, Ivan Junqueira, Roberto Da Matta, Beatriz Resende, Adriano Espínola, entre outros.
O evento, que será realizado em sua 2ª edição de 05 a 08 de junho, traz este ano o tema “Crônica e Meio Ambiente”, demonstrando de forma clara a preocupação com a degradação ambiental e buscando, através do viés literário da crônica, discutir de maneira lúdica, rica e interessante novos caminhos para o assunto.
Rubem Braga foi considerado o primeiro descritor do meio ambiente local. Ele foi o primeiro a chamar atenção para o problema da água, da fauna e, sobretudo, da cobertura vegetal na região.
domingo, 23 de março de 2008
Bienal promove Salão Estudantil de Humor
Tema
O “Meio Ambiente” é o tema a ser abordado, e como sugestão o estudante pode escolher assuntos como, aquecimento global, devastação da natureza, poluição e escassez da água e entre outros, sendo permitida a inscrição de até três trabalhos por aluno. Com o objetivo de estimular e divulgar o conhecimento e a prática das artes gráficas, o humor construtivo e o desenvolvimento crítico e intelectual e seus talentos anônimos, desde a realização do primeiro salão, seu idealizador, o cartunista Ricardo Ferraz, priorizou o meio ambiente como tema central,
“Uma forma de utilizar a arte do desenho e a educação como instrumentos de reflexão nas ações de cidadania e na construção de uma sociedade mais responsável pela qualidade de vida e o futuro do Planeta Terra”, disse.
Os interessados poderão solicitar o regulamento e obter mais informações através do coordenador do salão, Ricardo Ferraz, e-mail ricardoferraz33@gmail.com ou pelo telefone 3522-4614 e 3155-5272-Casa dos Braga, localizada a Rua 25 de Março Nº 106 ao lado da Casa do Estudante.
sexta-feira, 21 de março de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
Lançamento nacional
Sarau Pré-Bienal
Com objetivo de incentivar o hábito da leitura e proporcionar um intercâmbio cultural entre os participantes, expondo variadas expressões artísticas, foi aberta no dia 15 a temporada 2008 de saraus na Praça da Poesia, na Casa dos Braga (biblioteca municipal). O evento, que é alusivo à Bienal Rubem Braga, teve início às 18h00. Neste projeto serão apresentados, por apreciadores da literatura, textos de Rubem Braga.Na oportunidade, houve ainda recital de poesia, exposição de artes plásticas, exibição de curtas metragens, além de apresentações musicais e teatrais. A promoção foi da Secretaria Municipal de Arte e Cultura, através do Cineclube Jece Valadão. A proposta dos organizadores é de realizar saraus pelo menos duas vezes por mês, segundo a gerente da biblioteca municipal, Neuza Maria dos Santos. No período que antecede à Bienal Rubem Braga, marcada para o início de junho, o projeto enfocará principalmente a obra do grande cronista. “Assim ampliando a divulgação das crônicas de Braga, preparando a população para receber a bienal”, diz o presidente do Cineclube Jece Valadão, Carlos Roberto de Souza. Atrações do Sarau Pré-Bienal: Egisto Canal - poesiaAmélia e Julinho - música Vitrola de 3 - músicaJosé Pontes Shayder - historiador Amigos da Leitura – literatura Felipe Mourad – artista plásticoGrupo Sabiá - esquete teatral
sexta-feira, 14 de março de 2008
Bienal e Nossa Cidade são apresentados no Rubem Braga
Dia 06 de junho
· Auditório Central09h00 às 12h00 – I Conferência Ambiental Rubem Braga que contará com a presença de várias personalidades para discutir o tema, como: Iran Firmino, Fernando Gabeira, Paula Saldanha, Washington Oliveto e Miriam Leitão14h00 às 17h00 – Encontro das personalidades da Biografia com a participação da Danuza Leão18h00 às 19h30 – Encontro dos autores de Cachoeiro de Itapemirim quando serão realizados três lançamentos21h30 – Show com Afonso Abreu
· Palco Livre09h00 às 10h00 – Apresentações performáticas para adultos - Grupo de Teatro 110h00 às 11h00 – Apresentação das crianças da oficina Contação de História12h00 às 14h00 – Música Teclado – com Marilia Mignone14h00 às 16h00 – Apresentações performáticas para crianças - Grupo de Teatro 217h00 às 18h00 – Música Metais – Marcos Vinicius20h00 às 22h00 – Música – Clube do Choro
· Oficinas 08h00 às 10h00 – Contação de Histórias pelas crianças08h00 às 12h00 – Leitura Dramática – Soraya Handam08h00 às 12h00 – Fotografia: Paisagem - José Carlos14h00 às 18h00 – Crônica Jornalística Ambiental14h00 às 18h00 – Filosofia da Ecologia Humana - Viviane Mosé, no mesmo horário - Dário Dias fará palestra sobre Filosofia Humana
· Palco Show22h00 às 24h00 – Show com João MoraesDia 07 de Junho
· Auditório Central09h00 às 12h00 – Palestra: Jornalismo Ambiental 14h00 às 17h00 – Palestra: Literatura para a Infância e Juventude com a participação dos escritores Ana Maria Machado, Antônio Secchin e Zuenir Ventura18h00 às 19h30 – Encontro de autores de Cachoeiro de Itapemirim com lançamentos de novos livros20h00 às 22h00 – Sarau de Crônicas com a participação da atriz Joana Fomm, Lucinha Lins e dois atores de Cachoeiro
· Palco Livre09h00 às 10h00 – Apresentações performáticas para adultos - Grupo de Teatro 310h00 às 11h00 – Apresentação das crianças da oficina Contação de História12h00 às 14h00 – Música Violão/MPB - Vagner Costa14h00 às 16h00 – Apresentações performáticas para crianças – Grupo de Teatro 417h00 às 18h00 – Música Samba
· Oficinas 08h00 às 10h00 – Contação de História pelas crianças08h00 às 12h00 – Leitura Dramática - Soraya. Palestra – Fotografia: paisagem - José Carlos14h00 às 18h00 – Crônica Jornalística Ambiental – Viviane Mosé. Fotografia: humana – com Dário Dias
· Palco Show22h00 às 24h00 – show com Elza SoaresDia 08 de Junho
· Auditório Central14h00 às 16h00 – Encontro de Cultura Popular com a participação de Alceu Valença e mestres convidados
· Oficinas 14h00 às 16h00 – Dança para Crianças – do Folclore. Voz para crianças – do Folclore e Crônica para crianças – do Folclore
· Palco Show12h00 às 14h00 – MV Bill16h00 às 18h00 – Furdunço – Capoeira, Bate-Flecha, Folia de Reis18h00 às 19h30 – Alceu Valença
quarta-feira, 5 de março de 2008
Sul em Diversas Linguagens
Conforme a coordenadora do projeto, Yara Lucia de Oliveira Pontine, as ações incentivam o potencial, criatividade e talento desses alunos, havendo a possibilidade de demonstrá-los no evento de tão grande porte como é a Bienal Rubem Braga “Crônica e Meio Ambiente”, que será realizado de 05 a 08 de junho.
“A Superintendência reconhece e acredita que os professores e alunos têm muito a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e vê a importância da formação dos jovens como ferramenta para melhorar a sociedade e promover a cidadania”, revelou a coordenadora.
Parcerias
A SEDU/SRECAC consolidou uma parceria com o Banco Itaú desde 2005 e vem desenvolvendo trabalho com as escolas de sua abrangência no que se refere à Crônica na Sala de Aula.
Em agosto de 2007, com a colaboração de professores da rede estadual de ensino e com o apoio de material oferecido pelo Banco Itaú, a SEDU/SRECAC ofereceu oficinas para professores representantes das disciplinas: Língua Portuguesa, Geografia, História com o objetivo de que os mesmos tornassem multiplicadores nas escolas.
Após conhecer o projeto, o curador da “Bienal Rubem Braga”, José Carlos Dias, propôs uma parceria para que a SRECAC envolva as escolas de sua abrangência na Bienal. A Superintendência de Cachoeiro aceitou a parceria e se comprometeu em elaborar o Projeto Cachoeiro em Diversas Linguagens, afim de que as escolas passassem a ser parte integrante do evento.
Escolas
A SRECAC pretende envolver três categorias das escolas estaduais: Ensino Fundamental (1ª a 4ª série), Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) e Ensino Médio.
Ensino Fundamental 1ª a 4ª série trabalharia com “O Meu Olhar sobre a Minha Rua”, Ensino Fundamental 5ª a 8ª série com “O Meu Olhar sobre o Meu Bairro” e o Ensino Médio – 1º ao 3º ano com “O Meu Olhar sobre a Minha Cidade”.
“É significativo executar o projeto, porque dará continuidade a um trabalho que já vem sendo feito em parceria com Itaú Cultural, com os alunos das escolas públicas estaduais bem como trará benefícios culturais no que se refere a agregação de conhecimentos que serão oferecidos por meio de oficinas, podendo assim provocar mudanças no processo ensino-aprendizagem e as escolas de abrangência da SRECAC ser parte integradora da Bienal Rubem Braga”, finalizou Yara.
Em relação às escolas do município será realizado um trabalho semelhante que envolverá todos os professores e alunos. Além de serem multiplicadores os participantes serão estimulados a participar da Bienal.