quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Sarau celebra 104 anos de Rubem Braga



Considerado o maior nome da crônica brasileira no século 20, Rubem Braga (1913-1990) completaria 104 anos nesta quinta-feira (12). Para lembrar a data de nascimento do escritor e jornalista cachoeirense, a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim vai promover no dia o sarau “Nas asas da borboleta amarela”.

Organizado pela Secretaria Municipal de Cultura, o evento acontece na Casa dos Braga, debaixo do velho pé de fruta-pão (eternizado na obra do cronista), a partir das 19h. A entrada é franca.

Algumas de suas crônicas mais famosas serão declamadas por artistas locais durante a programação, que vai contar, também, com apresentação musical e projeção visual de fotos e trechos dos escritos de Rubem.

O sarau terá como atração, ainda, o varal literário, onde estarão pendurados diversos textos de Braga. A ideia, segundo a secretária municipal de Cultura, Fernanda Martins, é que as pessoas possam pegar esses textos e levá-los ou, então, até declamá-los para o público presente.

“Para todos nós, cachoeirenses, celebrar Rubem Braga sempre é motivo de alegria. Afinal, trata-se do autor que elevou a crônica ao status de gênero literário, tornando-se um verdadeiro divisor de águas do estilo. Um filho ilustre, portanto, do qual muito nos orgulhamos”, ressalta Fernanda.

Breve biografia do cronista cachoeirense

Rubem Braga nasceu em 12 de janeiro de 1913, em Cachoeiro, filho do primeiro prefeito da cidade, Francisco Braga. Foi criado no casarão da rua 25 de Março, no Centro, que hoje leva o nome da família. 

Iniciou-se no jornalismo ainda em Cachoeiro, aos 15 anos, no jornal Correio do Sul, de propriedade de seu pai. Mesmo depois de se formar em Direito, em Belo Horizonte, continuou se dedicando ao periodismo. Foi correspondente na Revolução Constitucionalista (1932) e na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Com passagem pelos principais jornais do país, Rubem ganhou reconhecimento nacional com a crônica, que ajudou a consolidar como gênero literário. Autor de mais 15 mil textos, faleceu em 19 de dezembro de 1990.

Fonte: PMCI

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Criador do Porta dos Fundos em Cachoeiro

 

Sócio-fundador do coletivo Porta dos Fundos, um dos maiores destaques do humor brasileiro na atualidade, o cineasta Ian SBF vai participar da Bienal Rubem Braga 2016, em Cachoeiro de Itapemirim.

A Secretaria Municipal de Cultura, organizadora da feira literária, que começa no fim deste mês, confirmou o cineasta como um dos debatedores da mesa “Produção de Conteúdo Para a Internet”, no dia 1º de junho.

Ian é diretor, roteirista, produtor e editor de vídeos do Porta dos Fundos, o quinto maior canal de entretenimento do mundo no YouTube, com mais de 10,5 milhões de assinantes e mais de 2 bilhões de visualizações, criado em 2012.

SBF também escreveu e dirigiu a série “O Grande Gonzalez”, produzida para o canal Fox, que mistura humor com mistério e apresenta personagens inspirados no submundo das festas infantis. Em 2015, lançou seu primeiro longa-metragem como diretor, “Entre Abelhas”, cujo roteiro escreveu em parceria com Fábio Porchat, também membro do Porta dos Fundos.

Começou sua carreira fazendo curtas, entre eles “O Lobinho Nunca Mente”, que recebeu vários prêmios, com destaque para os de melhor construção narrativa no Festival Brasileiro de Cinema Universitário e de melhor curta no Festival Florianópolis Audiovisual Mercosul.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Grande nome da literatura portuguesa



Considerado um dos escritores portugueses mais importantes da atualidade, Gonçalo M. Tavares é presença confirmada na sexta edição da Bienal Rubem Braga, que a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim promove de 31 de maio a 5 de junho, na Praça de Fátima, área central da cidade.

Com livros lançados em 46 países e traduções em 35 línguas, o autor participa da mesa "Diálogos Sobre Lusofonia" em 4 de junho e, no dia seguinte, ministra a oficina "Literatura e Imaginação".

Multipremiado, Tavares recebeu em 2005 o Prêmio José Saramago, o maior da literatura lusófona, com o romance “Jerusalém”. Em discurso na cerimônia de premiação, o próprio Saramago – Nobel de Literatura de 1998 – sentenciou: “Jerusalém é um grande livro, que pertence à grande literatura ocidental. Gonçalo M. Tavares não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos: dá vontade de lhe bater!”.

O autor também conquistou prêmios no Brasil (Portugal Telecom em 2007 e 2011), França, Sérvia e Itália. Suas obras deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, peças radiofônicas, curtas-metragens e objetos de artes plásticas, vídeos de arte, ópera, performances, projetos de arquitetura, teses acadêmicas.

João Paulo Cuenca



Um nome importante da literatura nacional confirmado para a sexta edição da Bienal Rubem Braga, que será promovida pela prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, na Praça de Fátima, a partir do próximo dia 31 de maio. O escritor João Paulo Cuenca, do Rio de Janeiro, confirmou presença no evento.

Ele estará, junto com a escritora Andrea del Fuego é autora do romance “Os Malaquias” (vencedor do Prêmio José Saramago), no auditório Marco Antonio de Carvalho (um dos espaços do evento), no dia 1º de junho, às 19h00, na mesa “Os ‘Dilemas’ das Identidades de Gênero na Construção de Personagens Literários”, que será mediada pela escritora cachoeirense Milena Paixão.


Selecionado em 2012 como um dos 20 romancistas brasileiros mais promissores com menos de 40 anos, João Paulo Cuenca já publicou quatro romances e uma antologia de crônicas. Escreve para jornais desde 2003 e, atualmente, tem uma coluna na “Folha de São Paulo”. Seus livros já foram traduzidos para oito idiomas. Nos últimos anos, escreveu e dirigiu teatro, cinema e TV. “A morte de J.P. Cuenca”, seu primeiro longa-metragem como diretor, entrará em cartaz em junho de 2016.

Paulista Andrea del Fuego na Bienal


A escritora paulistana Andrea del Fuego, é mais um nome de peso a participar da Bienal Rubem Braga 2016, que começa no final do mês de maio, em Cachoeiro de Itapemirim – ES.
Andrea é autora do romance “Os Malaquias”, vencedor do Prêmio José Saramago em 2011. A obra já foi publicada na Alemanha, Itália, França, Israel, Romênia, Suécia, Portugal e Argentina. Seus textos estão presentes em diversas antologias publicadas no Brasil e em outros países

A autora escreveu romances, infantojuvenis, além de contos e já participou de diversas antologias.

Escritor angolano confirmado



Pela primeira vez, a Bienal Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim, terá um escritor internacional como atração. A Secretaria Municipal de Cultura confirmou nesta semana a presença do premiado autor angolano José Eduardo Agualusa na sexta edição da feira literária, que começa no fim de maio.

Ele participa da mesa “Entre Ficção e Realidade”, no dia 3 de junho, às 19h00, no auditório Marco Antonio de Carvalho, um dos espaços do evento, que será realizado na Praça de Fátima, centro da cidade.

Nascido em Huambo (Angola), em 1960, e radicado em Portugal, Agualusa é autor de romances, peças de teatro, volumes de conto e de crônicas. Suas obras já foram traduzidas em 25 idiomas.

Foi anunciado neste mês como finalista do prêmio Man Booker 2016, um dos mais importantes da literatura mundial, ao qual concorre com o romance “Teoria Geral do Esquecimento”, vencedor do Prêmio Literário Fernando Namora 2013. É colunista do jornal carioca O Globo.

"É uma atração de peso, que vai engrandecer a Bienal Rubem Braga com seu conhecimento e atrair para o evento os olhares de todo o Brasil e os estrangeiros também. Sua presença contribui, sem dúvida, para consolidar Cachoeiro no mapa das grandes feiras literárias do país", avalia a secretária municipal de Cultura, Joana D'Arck Caetano.


Ao longo da próxima semana, serão divulgadas mais atrações da Bienal. Além de mesas de debate sobre literatura com a participação de escritores e estudiosos renomados, o evento terá feira de livros, palestras, oficinas culturais e apresentações musicais, em programação que vai do dia 31 de maio a 5 de junho.

Autor de Cidade de Deus vem ao evento

 


O escritor Paulo Lins, do Rio de Janeiro, é mais uma atração da Bienal Rubem Braga 2016, que começa no final do mês de maio, em Cachoeiro de Itapemirim – ES.

O autor de a “Cidade de Deus” participará do evento no dia 02 de junho, às 19h00, na mesa de debate sobre “A literatura como porta-voz das ruas”.

Lins é romancista, poeta, roteirista de cinema e televisão e professor licenciado em Língua Portuguesa e Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. São quatro livros publicados e roteiros assinados dos longas-metragens “Orfeu da Conceição” e “Quase dois irmãos”, eleito melhor roteiro pela Associação Paulista de Críticos de Arte em 2005.

Seu grande sucesso da televisão, foi “Cidade dos Homens”, codirigido pela Rede Globo.