quinta-feira, 19 de junho de 2008

Jornalista fala de sua participação na Bienal


Na Bienal, fui anotando algumas frases interessantes de alguns palestrantes. Na foto eu e Zuenir. Confiram:


Do Zuenir Ventura

“Os jovens me perguntam o que devem fazer hoje para melhorar a situação do Brasil, se espelhando no que foi feito em 68. Eu devolvo a pergunta. O que você pode fazer? Afinal são vocês que estão vivendo o dia de hoje e devem saber o que fazer. Se não sabem é melhor mesmo não fazer nada. Eu sabia do meu tempo. Hoje são vocês que tem que saber”“A crônica do Rubem Braga é feita do nada, de nada”.“Segundo Machado de Assis, a crônica é sobre o oculto, o escondidinho”.“Rubem Braga reinventou a crônica no jornalismo, que queria os grandes fatos, os acontecimentos. O Rubem falava justamente do contrário, daquilo que era descartado. E conseguia espaço no jornal como se fosse notícia. O fato é o acontecimento e essa não é a matéria prima dele, mas é atual. Ela transcende o fato. No jornalismo o relato é perdido, com Rubem Braga não”.“Rubem Braga se imortalizou pela crônica”.


Da Danuza Leão

“Eu não leio Rubem Braga, senão nunca mais escrevo na vida”.


Antonio Carlos Sechim

“Durante 60 anos, Capitu pôde trair Bentinho em paz”."Ficar achando se ela o traiu ou não, é perder a riqueza de toda obra". "Dom Casmurro se considera traído, mas nunca saberemos de Bentinho realmente foi. Quem narra é Dom Casmurro, mas quem viveu foi Bentinho. A narrativa é da perspectiva de um, mas quem viveu foi o outro".

Freud explica..., aliás, nem ele segundo Secchin"O livro que foi lido em 1900 não pode ser analisado do mesmo jeito no contexto atual". "Machado tem elementos freudianos, sem nunca ter conhecido do psicanalista".


É bacana ouvir o que eles têm a dizer, mas também teve muita gente falando bobagem!


texto: Elisangela Teixeira


domingo, 15 de junho de 2008

Ambientes do Braga reuniu professores e alunos

A Prefeitura Municipal de Cacheiro de Itapemirim, por meio das Secretarias Municipais de Educação e Meio Ambiente, realizou nos dias 11 e 12, no Pavilhão de Eventos da Ilha da Luz, o evento Ambientes do Braga.
A solenidade oficial de abertura reuniu um número expressivo de pessoas. Professores e alunos da rede municipal de ensino, em sua maioria, atraídos pelo propósito de refletir e discutir sobre temas relacionados ao meio ambiente. Segundo a secretária de Educação, Sonia Coelho, o evento reuniu duas vertentes. “Tratamos do meio ambiente, assunto muito discutido atualmente e que nos permite abordar a preservação da vida, em todos os seus aspectos. E tratamos também da literatura, de sua importância para a preservação do sentimento”, declarou.
Também presente à solenidade, o curador da Bienal Rubem Braga, José Carlos Dias, falou sobre a importância de se continuar o trabalho desenvolvido na Bienal. “A emoção e os objetivos da Bienal permanecem. As questões ambientais precisam ser debatidas e é fundamental trazer a escola para participar de iniciativas como esta. Afinal, professores e alunos contribuíram decisivamente para o satisfatório resultado obtido com a Bienal.” Na quinta-feira (12/06), último dia do Ambientes do Braga, foram realizadas, além de oficinas e palestras, apresentações culturais, atividades pedagógicas e recreativas.

20 anos de Casa dos Braga

A Secretaria Municipal de Arte e Cultura de Cachoeiro de Itapemirim desenvolverá, no período de 17 a 20 de junho, uma programação especial para comemorar os 20 anos do Centro Cultural Casa dos Braga. Além dos shows será realizada exibição de documentário, apresentação do grupo “Letrinhas de Luz” e releitura Braguiana com Isabel Cristina A. Bastos.


Programação:
Local: Casa dos Braga
Dia - 17 de junho – terça-feira
18h30 – Show musical com Jazz &Cia
19h30 – Exibição de Documentário
20h00 – Show musical com a Banda Estação Leopoldina
Dia - 18 de junho – quarta-feira
13h30 até 16h00 – Literatura Infantil - Contação de História com Adriana Pinheiro- Apresentação do grupo “Letrinhas de Luz”
Dia 19 de junho – quinta-feira
13h30 às 17h00 – Releitura Braguiana com Isabel Cristina A. Bastos20 de junho –
sexta-feira - 09h00 – Café de Antigamente – inspirado na crônica de Rubem Braga

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Bienal terá revista

A Bienal Rubem Braga deste ano, que teve como temática “A Crônica e o Meio Ambiente”, será retratada em uma revista. Com lançamento previsto para este mês, a publicação trará um resumo de tudo o que aconteceu durante os quatro dias de realização do evento, de 5 a 8 de junho. De acordo com o curador da Bienal, José Carlos Dias, a revista vai ser um balanço da programação. “Além de trazer diversas informações sobre as atividades realizadas, como palestras, oficinas, mesas redondas, apresentações musicais e teatrais, as páginas da revista estarão estampadas de entrevistas, depoimentos de escritores, artistas e participantes.” A Revista da Bienal será produzida pela Curadoria, editora Cachoeiro Cult e Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, e será distribuída gratuitamente.

fonte: www.cachoeiro.es.gov.br

domingo, 8 de junho de 2008

A cidade da crônica

A chamada capital secreta do mundo transformou-se, desde quinta-feira, na cidade da crônica. Ao sediar a Bienal Rubem Braga 2008, evento literário cujo nome homenageou um dos mais importantes cronistas brasileiros, Cachoeiro de Itapemirim reuniu escritores – locais e nacionais –, além do público leitor, que pôde conferir até domingo uma série de palestras, mesas-redondas e oficinas, entre outras atrações.
O tema da bienal deste ano, "A Crônica e o Meio Ambiente", além da sintonia com os assuntos em pauta na mídia global, resgatou o pensamento ecológico de Rubem Braga, considerado o primeiro autor que se ocupou em descrever e refletir sobre o meio ambiente da região da bacia hidrográfica do rio Itapemirim, no Sul do Estado. "Ele se preocupava com os peixes, falava sobre as árvores, as aves. Já chamava a atenção para o problema da escassez de água, há mais de meio século, quando nem se falava em ambientalistas", afirmou o jornalista José Carlos Dias, curador do evento.
Durante quatro dias, houve uma extensa programação cultural que aconteceu no pavilhão de eventos construído na Ilha da Luz. Foi montado um auditório com capacidade para 600 pessoas, onde aconteceram as palestras e mesas-redondas. O espaço concentrou a programação literária propriamente dita.
Ao lado desse auditório, esteve a Feira do Livro, reunindo as principais editoras e livrarias do Espírito Santo e de outros Estados. Nesse espaço, coordenado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), foram lançados 25 títulos, de escritores locais e de outras regiões do país.


Cronistas
Entre os convidados de renome nacional, passaram pela bienal figuras como Carlos Heitor Cony, Zuenir Ventura, Danuza Leão e Ana Maria Machado, entre outros. Com o tema "Rubem Braga e a Crônica Moderna", Cony falou na abertura.
Na sexta, além de ter lançado seu mais recente livro, "1968: O que Fizemos de Nós", o escritor e jornalista Zuenir Ventura, 77 anos, foi o palestrante da mesa-redonda "A Crônica como Gênero Literário", que contou com mediação de Francisco Aurélio Ribeiro, escritor e presidente da Academia Espírito-Santense de Letras.
E não são apenas os veteranos que participaram do evento. Autores que representam a nova geração também passaram pela Bienal Rubem Braga. É o caso dos escritores Julián Fuks, 26, e Flávio Izhaki, 30, que participaram no sábado, da mesa-redonda "A Literatura Contemporânea Brasileira".
Autor de "Histórias de Literatura e Cegueira" (2007), Fuks acredita que a literatura contemporânea, no Brasil e em outros países, passa por um momento delicado, que é a perda de leitores. "Hoje pode-se dizer, sem muito pudor, que o cinema e a televisão ocuparam o papel de contar histórias, enquanto a literatura assumiu outra função. O que não é totalmente ruim, pois esta acaba guardando para si mais complexidade e aprofundamento, indo além da necessidade de se contar uma história", observou.


Diversidade
O evento abrigou também artistas de outros campos, além da literatura. Dentro da Feira do Livro houve um tablado com música ao vivo e, no entorno, uma tenda onde foi realizada a mostra Cinema e Literatura, com 18 filmes, entre curtas e médias-metragens, todos baseados em obras da literatura nacional. À noite, no Teatro de Arena, aconteceram exibições de longas em 35mm. A bienal contou ainda com exposições de artistas plásticos da região Sul do Estado; Salão Estudantil de Humor, apresentando cartuns feitos nas escolas, com o tema meio ambiente; apresentações teatrais; e oficinas de criação literária.
De todas as atividades realizadas pela Bienal Rubem Braga, José Carlos Dias chama a atenção para os trabalhos desenvolvidos nas escolas, a fim de formar leitores e escritores. "Essa bienal começou lá atrás, desde o ano passado, quando fizemos parcerias com escolas de Cachoeiro para capacitar os professores que, por sua vez, transmitiriam conhecimentos sobre literatura aos alunos", disse.
Segundo ele, essa experiência possibilitou desenvolver atividades de criação literária em sala de aula, com os estudantes – o que deu bons resultados. "Graças a isso, criamos o Concurso Estudantil de Crônicas e uma categoria do Prêmio Sabiá de Crônica voltada para esses alunos, que apresentaram seus escritos durante a bienal. Queremos estimular a construção de uma cultura literária nas escolas, para que isso deixe sementes importantes", completou o curador da bienal.


O pensamento ecológico de Rubem Braga
O célebre cronista cachoeirense é considerado o primeiro escritor que se ocupou em falar de questões ambientais na região da bacia hidrográfica do rio Itapemirim. Essa faceta do autor foi tema da mesa-redonda que aconteceu no sábado, com os jornalistas Hiran Firmino e Basílio Machado: "Rubem Braga e a Ecologia". Criador e editor-chefe da Revista "JB Ecológico", Hiran falou sobre o pensamento ecológico do cronista. "Temos uma seção na revista intitulada ‘Memória Iluminada’, em que elegemos, postumamente, uma pessoa importante que tenha falado sobre ecologia num sentido amplo", contaou. Na edição deste mês, em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), Rubem Braga foi o personagem escolhido pela publicação.


Texto: Tiago Zanoli.

sábado, 7 de junho de 2008

Rubem Braga e a Ecologia em debate

O tema constante da Bienal Rubem Braga 2008 foi o da preocupação no tocante a preservação ambiental e os modelos de programas e ações a serem seguidos nesse contexto.No sábado (07/06), no auditório Marco Antonio de Carvalho, aconteceu o debate ‘Rubem Braga e a Ecologia’ com as presenças do jornalista e ambientalista Hiram Firmino e do também jornalista e ambientalista cachoeirense, Brasílio Machado, com mediação de Maria Neila Geaquinto.Hiram é editor do “JB Ecológico”, suplemento do Jornal do Brasil, e no contexto atual, onde há uma diminuição do espaço editorial dado a assuntos do meio ambiente, ele tem conseguido como criador, realizador e editor fazê-los crescer e se expandir, atingindo grande público fora dos veículos especializados.Tem contribuído para formação de jornalistas ambientais mediante organizações de cursos e seminários. Ocupou cargos públicos como Secretário Municipal de Meio Ambiente de BH, Presidente da FEAM - Fundação Estadual de Meio Ambiente e ANAMA - Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente.No debate, em alto nível, foi ressaltada a preocupação do cronista Rubem Braga com a necessidade de se preservar o meio ambiente ao longo de toda sua vida e de seu trabalho que se tornou um legado a literatura brasileira.

Humor com consciência ambiental

A utilização do Cartum como forma de conscientização ambiental foi uma das propostas da Bienal Rubem Braga 2008 que apresentou o tema “A Crônica e o Meio Ambiente”, numa referência a preocupação do cronista cachoeirense com a preservação do meio ambiente em grande parte de sua obra. Nesse sentido foi promovido o III Salão Estudantil do Humor, coordenado pelo cartunista Ricardo Ferraz, que contou com a participação de alunos de 51 escolas públicas e privadas de Cachoeiro e outros municípios do sul do estado. A premiação foi de R$ 500 para o primeiro lugar, R$ 300 para o segundo e R$ 200 para o terceiro colocado. Foram mais de 300 trabalhos inscritos e 88 selecionados pela comissão julgadora composta de jornalistas, escritores e artistas cachoeirenses. As produções de cartuns estão expostas no Tablado Cultural e podem ser conferidas até à noite de domingo, no enceramento da Bienal Rubem Braga. Os vencedores foram:
1º lugar – Alex Faria Franco – Escola Cristo Rei

2º lugar - Leonardo Barbosa da Silva – Escola CIE

3º lugar - Anderson da Silva Fraga – Escola Pres. Getúlio Vargas

Receberam a Menção Honrosa ‘Dedé Caiano’, Rafael Pedruzzi, da Escola Camila Mota, de Alfredo Chaves; Pablo Mognol – Escola Vitória -Matilde, de Alfredo Chaves e Alex faria Franco, Escola Jesus Cristo Rei.

Ecologia na Cidade da Crônica

A preocupação com as questões ambientais é tema recorrente na Bienal Rubem Braga 2008 que tem como tema “A Crônica e o Meio Ambiente”. Entre os eventos programados para os quatro dias da Bienal, vários debates enfocaram as ações necessárias à conservação dos ecossistemas capixabas e uma delas foi o lançamento do Atlas de Ecossistemas do Espírito Santo, já considerado por especialistas no tema, como o material mais completo que o Estado produziu com relação à riqueza das informações. A publicação foi desenvolvida pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Iema, e contou com o apoio do Movimento Espírito Santo em Ação. Além do Atlas, que registra as riquezas do Espírito Santo, também foram lançadas nesse evento, as publicações que mostram os riscos que esse patrimônio corre, como demonstram os livros Espécies Ameaçadas de Extinção de Fauna e Espécies Ameaçadas de Extinção da Flora do Espírito Santo. O prefeito Roberto Valadão e o curador da Bienal Rubem Braga, jornalista José Carlos Dias, receberam dos representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente as publicações que mostram que o Espírito Santo é uma terra rica em biodiversidade e que precisa ser mantida com ações públicas a médio e longo prazo. A publicação é fruto do trabalho de 30 pesquisadores durante cinco anos. Quem coordenou o projeto foi o professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), João Luiz Lani, engenheiro agrônomo com doutorado em Meio Ambiente. “O projeto nasceu com a proposta de preparar um material didático para ser um instrumento de ensino para professores e principalmente de formar uma geração mais preocupada e mais propensa em respeitar a natureza”, revelou o professor. Outros dois livros foram lançados, na Tenda Sabiá da Crônica: Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Estado do Espírito Santo que é um documento com vistas a nortear as ações de conservação da fauna no Espírito Santo. Conta com a participação de 42 autores e objetiva proporcionar a difusão desse conhecimento técnico cientifico, agora disponível para pesquisadores, professores, estudantes e Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Estado do Espírito Santo. A obra conta com 20 autores e apresenta, dentre outras coisas, ao final de cada capitulo, a listagem e o status de conservação para cada uma das espécies listadas. As publicações fazem parte de projetos executados pelo Instituto de Pesquisa em Mata Atlântica (Ipema) com o apoio do Iema.

Literatura e Teatro no encerramento

A Bienal Rubem Braga 2008 dedica o último dia do evento para a apresentação de peças teatrais e debates sobre literatura com as presenças do escritor e cartunista Ziraldo e das escritoras Bernadete Lyra e Ana Maria Machado, entre outros. Na manhã deste domingo (08/06), no Tablado Cultural, a partir das 08h, tem apresentação do grupo de teatro Sabiá com a peça “Aprendendo a viver”, seguido do Grupo Ela de teatro, às 16h30, com a peça “Os animais músicos” e grupo Letras de Luz fecha o dia encenando “O rei que ficou cego”, às 18h30. As palestras vão enfocar a mulher na literatura brasileira, com as participações de Bernadete Lyra e Ana Miranda, com mediação de Beatriz Fraga. Ziraldo (foto) faz palestra às 11h, no Teatro de Arena, com tema livre e às 14h horas a escritora Ana Maria Machado enfoca a literatura para a infância e juventude, com mediação de Elizabeth Serra.

Teatro e Cinema de graça na Bienal

Os fãs da arte dramática têm um compromisso marcado em Cachoeiro de Itapemirim. A Bienal Rubem Braga 2008 coloca à disposição do público geral várias peças teatrais e filmes escolhidos a dedo. Todas as atividades da Bienal são gratuitas. A programação teatral começou na sexta-feira (06/06) e só termina neste domingo (08/06). Ao todo, 12 trabalhos sobem aos palcos do Teatro de Arena e do Tablado Cultural. Oito são representados por grupos de Cachoeiro de Itapemirim, e os outros quatro por grupos de outras cidades do Estado (Vitória, Castelo, Guaçuí e São José das Torres, em Mimoso do Sul).Entre esses últimos, estão o grupo Gota, Pó e Poeira, de Guaçuí que apresentará a peça "A Casa Viaja no Tempo", baseada na crônica homônima de Rubem Braga, e o grupo Fazarte, de São José das Torres, que atuará na peça "Flor de Maio um Tributo a Rubem Braga", onde a trajetória de vida do escritor cachoeirense é apresentada ao público por meio de suas crônicas.Já a programação cinematográfica se divide entre o Teatro de Arena e a Tenda do Cineclube Jece Valadão, montada especialmente para a Bienal, com a ajuda do grupo do Cine Metrópolis, cinema localizado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Os filmes são apresentados ao longo da programação, incluindo produções baseadas em grandes clássicos da literatura nacional.

Oficinas para divertir e ensinar literatura

Sete oficinas de literatura, leitura, arte e comunicação estão à disposição de estudantes e curiosos durante a Bienal Rubem Braga 2008. Desde sexta-feira (06/06), elas funcionam durante todo o dia, oferecendo cursos rápidos que ajudarão os participantes a desenvolver a comunicação escrita e falada, a interpretação de textos e a expressão corporal. As oficinas serão desenvolvidas até este domingo (08/06), ao longo do dia, sendo que algumas delas se repetem ao longo da programação, possibilitando que uma maior quantidade de pessoas consiga ter acesso às aulas. Aqueles que participarem ganharão, ao final do evento, certificados, para comprovarem que assistiram aos cursos. Entre as opções, estão: "Narração de Histórias Pelas Crianças", "Contação de Histórias", "Leitura Dramática", "Crônica, Som e Ação", "Crônica Jornalística" e "Cultivo de Orquídea". Confira a programação das Oficinas:
Sábado - 07/06
Tenda Oficina I
8h00 às 10h00 – Narração de histórias pelas crianças
14h00 às 18h00 – Contação de histórias
Tenda Oficina II
8h00 às 12h00 – Leitura DramáticaTenda Oficina III
8h00 às 12h00 – Imagens que falam uma questão ambiental
14h00 às 18h00 – Crônica em Câmera, Som e Ação
Tenda Exposição de Orquídea Oficina Livre
8h00 às 9h00 – Cultivo de OrquídeaDomingo - 08/06
Tenda Oficina I
8h00 às 12h00 – Crônica Jornalística
14h00 às 18h00 – Crônica Jornalística
Tenda Oficina II
8h00 às 12h00 – Criação Literária
14h00 às 18h00 – Criação Literária
Tenda Oficina III
8h00 às 12h00 – Imagens que falam uma questão ambiental
14h00 às 18h00 – Crônica em Câmera, Som e Ação
Tenda Exposição de Orquídea Oficina Livre
8h00 às 9h00 – Cultivo de Orquídea.

Noite de autógrafos na Cidade da Crônica

O jornalista e escritor Zuenir Ventura se tornou uma das grandes atrações da Bienal Rubem Braga e vem participando de palestras e mesas redondas desde o primeiro dia do evento.Fã confesso do maior cronista brasileiro, Zuenir veio a Cachoeiro para falar sobre literatura com destaque para o tema “A Crônica como gênero literário brasileiro”, nas instalações da Cidade da Crônica.Na manhã desta sexta-feira (06/06) ele dissertou sobre o assunto com a mediação do professor do mestrado de Estudos de Literários da Universidade Federal do Espírito Santo, Francisco Aurélio Ribeiro.Para o escritor é fantástica a qualidade e o lirismo da produção do cachoeirense Rubem Braga, considerado o maior cronista que o Brasil já conheceu."Vim a Cachoeiro no ano passado e senti grande emoção ao visitar a Casa dos Braga”, lembrou Zuenir.“Vir, novamente, visitar a cidade e participar da Bienal, me deixa honrado", disse, ressaltando a importância da realização da Bienal Rubem Braga, como forma de incentivo à cultura e à educação.À noite, na Sala de Imprensa da Bienal, Zuenir Ventura lançou seu livro “1968 – O que Fizemos de Nós". A apresentação da produção foi feita pelo jornalista e escritor José Roberto Santos Neves que, neste sábado (07/06) lança seu livro "Caçador de Ventos e Melancolias", na Bienal.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Personagens se encontram

A biografia do cronista Rubem Braga produzida pelo escritor Marco Antonio de Carvalho, no livro “Rubem Braga, Um Cigano Fazendeiro do Ar” foi o tema da mesa redonda nesta sexta-feira na Bienal.Personagens como a escritora e cronista Danuza Leão, o artista plástico João Henrique Cúrcio e a jornalista Tati Bueno falaram sobre suas relações de amizade com o cronista cachoeirense considerado o criador da crônica moderna.Danuza nasceu em Itaguaçu, norte do Espírito Santo, em família de classe média. Chegou ao Rio aos dez anos e aos 18 foi a primeira modelo brasileira contratada por uma Maison francesa. Amiga de mitos como Vinicius de Moraes e do próprio Rubem Braga, viu a bossa nova nascer em sua sala.No seu depoimento sobre o cronista, Danuza ressaltou que até evita ler os trabalhos de Rubem Braga quando pretende produzir suas crônicas. “Prefiro não ler Rubem senão jamais conseguiria escrever mais”, garantiu. “Sinto-me muito pequena perto do poeta dos poetas da crônica”, finalizou Danuza.Atuou como mediadora, a jornalista Ana Karla Dubiela autora do livro "A traição das elegantes pelos pobres homens ricos - Uma leitura da Crítica Social em Rubem Braga"Ela é especialista em Estudos Literários e Culturais pela Universidade Federal do Ceará e seu livro começa mostrando as origens e evolução da crônica no Brasil, sua ligação inicial com a história, até ser considerada um gênero literário. Depois, dirige o foco para a crônica de Rubem Braga nos anos 60, em plena ditadura militar, e como ele utilizava as frestas da censura para fazer a crítica social, especialmente no livro "A traição das elegantes", de 1967.

Bienal destaca Meio Ambiente

A Conferência Ambiental Rubem Braga, um dos eventos da programação da Bienal Rubem Braga 2008, terá como atração o lançamento de três publicações destacando os aspectos ambientais do estado do Espírito Santo, na sexta-feira (06/06), às 14h, na Tenda Sabiá da Crônica.Entre os trabalhos de pesquisa está o livro “Espécies da Fauna ameaçadas de extinção no Estado do Espírito Santo”, organizado por Sergio Lucena Mendes e Marcelo Passamani.A publicação é o resultado do Projeto Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica no Estado do Espírito Santo financiado pelo CEPF Critical Ecosystem Partnership Fund executado pelo Ipema e apoiado pelo IEMA representa o trabalho de dezenas de zoólogos, que se uniram para produzir um documento com vistas a nortear as ações de conservação da fauna no Espírito Santo.O livro, de 42 autores, apresenta a metodologia usada para a elaboração da lista de Espécies ameaçadas, possui nove capítulos com a descrição das espécies e fotos coloridas e avalia a situação das espécies no Espírito Santo.A publicação do Decreto Estadual 1499-R de 13 de junho de 2005 contendo a lista das espécies ameaçadas de extinção no Espírito santo e agora a publicação do livro representa um importante avanço no processo de conservação da espécie, por proporcionar a difusão desse conhecimento técnico cientifico, agora disponível para pesquisadores, professores, estudantes.

Zuenir é atração na Bienal

Amigo e admirador do cronista Rubem Braga, Zuenir Ventura é uma das grandes atrações desta sexta-feira (06/06), na Cidade da Crônica. O escritor e jornalista veio à Cachoeiro de Itapemirim, especialmente, para dar a primeira palestra aberta ao público da Bienal Rubem Braga 2008, com o tema "A Crônica como Gênero Literário Brasileiro.Com a mediação do professor do mestrado de Estudos de Literários da Universidade Federal do Espírito Santo, Francisco Aurélio Ribeiro, Zuenir dissertou sobre a importância, a qualidade e o lirismo da produção do cachoeirense Rubem Braga, considerado o maior cronista que o Brasil já conheceu. "Vim a Cachoeiro no ano passado e senti grande emoção ao visitar a Casa dos Braga. Vir, novamente, visitar a cidade e participar da Bienal, me deixa honrado", disse, ressaltando a importância da realização da Bienal Rubem Braga, como forma de incentivo à cultura e à educação. A partir das 18 horas, Zuenir volta ao Pavilhão de Eventos da Ilha da Luz para lançar seu livro "1968 – O que Fizemos de Nós". A apresentação da produção será feita pelo jornalista e escritor José Roberto Santos Neves que, amanhã, também lança seu livro "Caçador de Ventos e Melancolias", na Bienal.