quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

FAMOSOS APÓIAM BIENAL



Cachoeiro de Itapemirim se prepara para receber, de 05 a 08 de junho, grandes escritores, jornalistas e artistas de renome nacional na Bienal Rubem Braga. Apresentando a temática "Crônica e Meio Ambiente", a Bienal Rubem Braga tem o propósito de firmar-se como um dos mais importantes eventos literários e culturais do país, divulgando e colocando frente a frente do grande público escritores, jornalistas e agentes culturais de renome.Dentre as personalidades da cultura e jornalismo confirmadas para esta edição da Bienal estão Zuenir Ventura, João Paulo Cuenca, Ana Karla Dubiela, Bernadete Lyra, Ana Miranda, Luiz Trevisan, Ignácio Loyola Brandão, Danuza Leão, Francisco Aurélio Ribeiro, Rogério Pereira, Julián Fuks, Ana Maria Machado, Barlomeu Campos Queirós, Elizabete Serra, Antônio Carlos Secchin, Neila Geaquino, Viviane Mosé, Soraya Handan, dentre outros.

1ª Bienal

A 1ª Bienal, realizada em 2006, contou com a presença de Affonso Romano de SantAnna, Tônia Carrero, Viviane Mosé, Ferreira Gullar, Antônio Nóbrega, Elisa Lucinda, Marco Antônio de Carvalho, Isabel Lustosa, Domício Proença Filho, Antônio Carlos Secchin, Ivan Junqueira, Roberto Da Matta, Beatriz Resende e Adriano Espínola.

DEPOIMENTOS:


"Agradeço o convite tão gentil e simpático. Será um prazer participar da Bienal Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim. Rubem Braga é um dos autores que mais admiro e releio", Ana Miranda.

"Quero agradecer o convite que muito me honra. Tenho o imenso prazer de participar do evento e a alegria de rever essa bela cidade com lugares tão queridos e pessoas que me querem muito bem", Bernadette Lyra.

"Será uma honra, pois sou grande admirador de Rubem Braga. Costumo dizer que se a seleção para a antologia das 100 melhores crônicas brasileiras, onde tenho um texto, fosse realmente honesta, as 100 crônicas seriam dele", João Paulo Cuenca.

"Participar da Bienal é um grande prazer, pois fui amigo do Braga", Zuenir Ventura

MOSTRA DE CINEMA NA BIENAL


O cineasta capixaba Orlando Bomfim Netto, que produziu uma série de filmes sobre a cultura popular do Espírito Santo e ministra vários cursos de cinema no Brasil, será um dos coordenadores, junto com o Cineclube Jece Valadão, da mostra de Cinema e Literatura na Bienal Rubem Braga "Crônica e Meio Ambiente".
Serão três dias de mostra, dentro da Bienal, quando estarão sendo exibidos 18 filmes entre longas, médias e curtas metragens. As exibições vão ser realizadas em uma tenda fechada com capacidade para 60 lugares. "O cinema está sendo valorizado, uma vez que tem um papel importante na sociedade", disse o cineasta.
A Bienal Rubem Braga "Crônica e Meio Ambiente" será realizada de 05 a 08 de junho, com uma mostra de Cinema e literatura, com o objetivo de explorar a literatura através das imagens. Haverá ainda a participação de intelectuais envolvidos com o assunto, que irão proferir palestras acrescentando ao público, de uma forma diferenciada, o gosto pela literatura.
Nos meses que antecedem a Bienal Rubem Braga o Cineclube começará a fazer trabalhos voltados para o evento, de maneira que inicie a preparação do público para a participação, assim como também fazer um trabalho junto à mídia divulgando os trabalhos em conjunto com a Bienal.

TEATRO ANTECEDE BIENAL


As apresentações da peça "Aprendendo a Viver" do Grupo Sabiá - especialmente criado em homenagem a Rubem Braga apelidado de "O Sabiá da Crônica" - darão início, no mês de março, as atividades teatrais que antecedem à Bienal que está sendo realizada pela Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (PMCI) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e empresas privadas. Ao todo serão 50 apresentações em escolas, praças e teatros, sendo 25 em Cachoeiro de Itapemirim e 25 em cidades e estados vizinhos.Escrito por Lucimar Costa, o texto foi elaborado através de um estudo das crônicas de Rubem Braga, o único escritor a conquistar um lugar definitivo na literatura exclusivamente como cronista, abordando sempre assuntos do dia-a-dia, falando de si mesmo, de sua infância, primeiros amores, a vida simples, com predileção especial pelas coisas da natureza, tomando freqüentemente como tema o meio ambiente.A direção é de Andrea Buenes, que voltou ao estado após se formar em licenciatura em Artes Cênicas e pós-graduação em Dança Contemporânea no estado de Minas Gerais. Além dela dois atores do Grupo ELA, Amanda Malta e Ruy Netto, além do ator convidado Breno Jadvas, do Rio de Janeiro, estarão encenando a peça.

Sinopse

Aprendendo a Viver cria, inspirada nas crônicas, uma idéia da infância de Rubem Braga, brincando numa Cachoeiro de Itapemirim no período de 1925, falando da Praça Jerônimo Monteiro, de sua casa verde, da Rua 25 de Março com seus moradores, do Córrego Amarelo e do Rio Itapemirim bem como suas férias na fazenda da família e toda uma lembrança desse período de sua meninice.Nesse trabalho o público vai conhecer um pouco da história de Rubem, da cidade e das pessoas, que ficaram registradas em suas crônicas como: "Passeio à Infância", "O Cajueiro", "História Triste de Tuim", "Os Trovões de Antigamente", "Conversa de Compra de Passarinho", "Os Teixeiras Moravam em Frente", "A Vingança de uma Teixeira", "Na Fazenda do Frade", "Negócio de Menino" e outras histórias que falam da vida. A peça conta a história da descoberta de uma vida cheia de percepções, sensibilidades e orgulho das raízes, através de seu personagem central Rubinho (Rubem Braga) que de volta das férias escolares se encontra com os amigos Nelsinho (homenagem ao poeta cachoeirense Nelson Silvam contemporâneo de Rubem) e Gracinha (homenagem a irmã mais nova de Rubem). Durante algumas brincadeiras falam de amizade, das pessoas, da cidade e descobrem o amor a vida. Atores: Amanda Malta, Ruy Netto e Breno Jadvas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

A CIDADE DA CRÔNICA







Cachoeiro de Itapemirim, carinhosamente chamada por seus moradores de "Princesa do Sul" e "A Capital Secreta do Mundo", é terra de gente famosa como os cantores Roberto Carlos e Sérgio Sampaio, o escritor Rubem Braga, o artista Jece Valadão, entre tantos outros. O município fica situado no sul do Espírito Santo, às margens do Rio Itapemirim. A cidade, com altitude média de 37 metros acima do nível do mar, fica a 139 quilômetros de Vitória.
Berço cultural de inegável importância para o país, Cachoeiro, que se tornou a cidade da crônica, viu nascer grandes nomes da cultura nacional, como o cronista Rubem Braga. E para homenagear e manter viva a memória do aclamado “pai” da crônica moderna, a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Secretaria de Estado de Cultura (Secult), sociedade civil, e empresas privadas se uniram para realizar, o que é hoje, o maior evento cultural do sul do Espírito Santo: a Bienal Rubem Braga.

CRÔNICA E O MEIO AMBIENTE


Com objetivo de difundir a cultura, valorizar um dos mais ilustres cachoeireses, e colocar a cidade e região sob atenção nacional é que a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (PMCI), em parceria com o setor privado, vai realizar a segunda edição da Bienal Rubem Braga “Crônica e Meio Ambiente” de 05 a 08 de junho no Pavilhão de Eventos da Ilha da Luz.
Segundo o curador da Bienal, José Carlos Dias, além do evento principal em junho de 2008, várias ações estão sendo realizadas dando continuidade aos trabalhos do jornalista e biógrafo Marco Antônio de Carvalho, que faleceu no Rio de Janeiro, em meados deste ano, onde se encontrava trabalhando para a organização.
“Estamos convidando todos a participar. Será uma obra de criação coletiva e de processo contínuo. Haverá eventos alusivos à Bienal durante todos os meses que antecedem o evento”, disse José Carlos.
Rubem Braga foi considerado o primeiro descritor do meio ambiente local. Ele foi o primeiro a chamar atenção para o problema da água, da fauna e , sobretudo, da cobertura vegetal na região.
Dentro da programação definitiva para o mês de junho, com destaque para o meio ambiente estará a Conferência Ambiental “Rubem Braga”, além de debates com jornalistas nacionalmente reconhecidos e especializados no tema.
“Haverá também, no dia 06 de junho, dentro da programação da Bienal, um encontro com os personagens do livro Rubem Braga – Um cigano fazendeiro do ar, escrito por Marco Antônio de Carvalho”, revelou o curador.